23 de agosto de 2009

Unificação Alemã

Antecedentes

Em meados do século XIX, o espaço territorial germânico era constituído por diferentes reinos, ducados e cidades livres, que apenas tinham em comum a mesma língua (o alemão) e a mesma base cultural. Nele, a hegemonia política era disputada pelas suas duas principais potências: a Áustria dos Habsburgos, que dominava a Dieta (o Parlamento da Confederação Germânica) e a Prússia, governada pelos Hohenzollern. No plano econômico, o território germânico ainda vivia, em linhas gerais, numa estrutura feudal, em plena Idade Contemporânea; a exceção era a Prússia, mais industrializada, com maior poder económico, que desde 1834 implantara o "Zollverein", uma aliança aduaneira entre os Estados da Liga Alemã.

Desde o início do século XIX que o desejo da unidade nacional podia ser notado, principalmente nos meios acadêmicos e literários. Como exemplo, Freiherr vom Stein, na Prússia tentou implantar um programa político inspirado nessa pretensão, porém acabou sendo afastado em 1808. Após isso a Áustria reimplantou sua influência, e o nacionalismo alemão ficou inoperante até 1848, quando ocorreram diversas revoluções por toda a Europa, a chamada "Primavera dos Povos".

A Revolução de 1848 nos Estados Alemães

Revolta de 19 de Março de 1848 em Berlim.A partir do movimento de Fevereiro de 1848, na França, que conduziu à abdicação de Luís Filipe I de França, nos meses seguintes diversos Estados alemães também se revoltaram, registrando-se manifestações populares e um movimento a favor de um parlamento nacional eleito pelo povo, que elaborasse uma nova constituição para uma Alemanha unificada.
No Império Austríaco, constituído pela Áustria e pelos reinos da Hungria, da Boémia, Lombardo-Vêneto e da Galiza (sul da atual Polónia), registravam-se tendências separatistas entre as diversas minorias étnicas, que haviam sido arbitrariamente reunidas sob a Coroa Austríaca pelo Congresso de Viena (1815). Submetidas a um regime político absolutista, personificado pelo primeiro-ministro von Metternich, a Áustria-Hungria era uma região economicamente atrasada, onde no campo persistiam os laços de servidão, e nos centros urbanos, uma alta burguesia pouco numerosa controlava as atividades económicas, sujeitando a pequena burguesia, os artesãos e os operários.
Em Março de 1848, assim que as notícias do levante de Fevereiro em Paris tornaram-se conhecidas em Viena, a burguesia liberal uniu-se à pequena burguesia e ao operariado, promovendo manifestações de rua para reivindicar a ampliação do direito de voto e a destituição de Metternich. Diante da radicalização do movimento, Metternich fugiu para a Inglaterra e o imperador Fernando I outorgou uma Constituição, com a qual esperava esvaziar a revolta. Entretanto, um novo levante em Maio obrigou-o a convocar uma Assembleia Nacional, eleita por sufrágio universal masculino.
Poucos dias após a insurreição em Viena, burgueses e operários de Berlim ergueram barricadas nas ruas, entrando em choque com as tropas do rei Frederico Guilherme IV da Prússia, que também foi obrigado a autorizar a convocação de uma Assembleia Constituinte.
Ao mesmo tempo, ainda em Maio de 1848, uma Assembleia composta por deputados eleitos por todo o território germânico - o Deutscher Bund - se reuniu em Frankfurt-am-Main para a elaboração da nova constituição alemã. Nela, distinguiam-se dois grupos de deputados: os Grossdeutsche e os Kleindeutsche. Os deputados do primeiro grupo defendiam uma Alemanha incluindo a Áustria, estendendo-se do mar Báltico, ao norte, até ao Adriático, ao sul. Já o segundo grupo defendia uma Alemanha sob liderança dos prussianos, excluindo assim a Áustria. A solução encontrada para o impasse foi a de um Estado governado pelos Hohenzollern. A Coroa da nova Alemanha foi oferecida ao rei da Prússia, Frederico Guilherme IV, que recusou-a e também não aceitou a Constituição de Frankfurt. Esta atitude foi repetida pelo governo da Áustria e dos outros Estados alemães. O povo alemão, embora quisesse ver a nova Constituição aprovada, não estava totalmente satisfeito com ela, pois o poder ainda continuaria na mão dos antigos líderes. Deste modo, a revolução ficou enfraquecida, a Assembleia foi dissolvida e a restauração conservadora se completou, acabando, por algum tempo, com o sonho de uma Alemanha unificada.
Em Viena, constatando que não conseguia mais controlar o povo, a burguesia voltou atrás em seu apoio à revolução, optando por sujeitar-se a um governo fortemente centralizado a colocar em risco a sua posição económica. Com a união da burguesia à aristocracia, o exército retomou a cidade, conseguindo sufocar a rebelião em Outubro. O novo primeiro-ministro, Schwarzenberg, dissolveu a Assembleia Constituinte, forçando o imperador Fernando I a abdicar em favor de seu sobrinho Francisco José, que restaurou o Absolutismo.
Nas demais regiões do Império, as minorias nacionais, encorajadas pelos levantes de Viena e Berlim, mobilizaram-se pela independência. Na Boémia (atual República Checa), em Abril de 1848, foi convocado um Parlamento independente como primeiro passo para a formação de uma Assembleia Constituinte. Na Hungria, o advogado Lajos Kossuth, líder do movimento autonomista, proclamou a República, em Abril de 1849. Mas todas essas rebeliões foram sufocadas pelo exército austríaco que, no caso da Hungria, recorreu à ajuda das tropas do czar Nicolau I da Rússia.
As Revoluções de 1848 na região, mesmo sem sucesso, permitiram mostrar o caminho a ser seguido: um processo de unificação liderado pela Prússia, mas não pelos meios revolucionários, e sim pela Casa dos Hohenzollern.

A Unificação Alemã: a Prússia de Bismarck

Otto von Bismarck o "Chanceler de Ferro" (1815-1898), responsável pela unificação do território alemão.
O fracasso da Revolução de 1848, de intuitos unificadores, implicou a continuidade da fragmentação da Alemanha. Na década de 1850, os grandes senhores da Prússia, detentores do poder político, mantinham os seus privilégios - o monarca, receando uma nova revolução, resolveu manter a Constituição onde esses privilégios eram consagrados.
A partir de 1848, o ritmo de desenvolvimento do setor industrial e das cidades foi bastante acelerado e apenas a divisão política travava o progresso do capitalismo. Tornava-se indispensável a unificação da Alemanha para prosseguir o projeto econômico germânico.
A liderança da unificação alemã ficou com a Prússia, pois este era o Estado alemão mais industrializado e com grande importância política na Europa. Era também a maior potência militar entre os estados alemães. Seu desejo expansionista vinha de algumas décadas, de quando desejava unificar seus territórios ocidental e oriental. Para este fim, foi criado o Zollverein, uma união aduaneira e alfandegária nos Estados da Liga Alemã, em 1834. A criação do Zollverein proporcionou à região um grande crescimento industrial e integração dos Estados, principalmente com o desenvolvimento de uma rede ferroviária interligando as diversas regiões do território germânico;
Bismarck, Roon e Moltke.Por volta de 1850, a Prússia já superava economicamente a Áustria, mas a liderança política veio apenas em 1862, quando começou a governar a Prússia o rei Guilherme I, um apaixonado pelas questões militares, que fez uma reforma em suas forças armadas. Convocou, para auxiliá-lo, Moltke, chefe de Estado-Maior, e Roon, como ministro da Guerra. O exército da Prússia logo se transformou no melhor da Europa.
Otto von Bismarck - que tinha ocupado, entre outros cargos, o de embaixador na Rússia e na França - foi nomeado chanceler (primeiro-ministro). Membro da aristocracia alemã e também favorável a uma monarquia centralizada, Bismarck realizou uma política de aliança dos junkers (grandes proprietários e aristocratas) com a alta burguesia, e através dela resolveu fortalecer o Zollverein, intensificando a integração dos Estados alemães além de modernizar o exército, sendo isso de grande importância para as batalhas que aconteceriam nos anos seguintes. Para levar a cabo a reforma militar, Bismarck prescindiu no Parlamento: "Os problemas de hoje não se decidem com discurso, nem tampouco com o voto das maiorias. Esse foi o grande erro de 1848 e 1849. Decidem-se com ferro e sangue".
Utilizando-se da estratégia de exaltação do espírito nacionalista, criou uma política de guerras contra inimigos externos e contra a ocupação das regiões alemãs, o que auxiliou na expansão do território prussiano e, posteriormente, germânico. Em um período de sete anos (1864 - 1871), três guerras de destaque foram decisivas para a unificação dos Estados germânicos: A Guerra dos Ducados (1864), a Guerra Austro-Prussiana (1866) e a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871).

A Guerra dos Ducados (1864), contra a Dinamarca

Em 1864 a Prússia juntou-se a Áustria em uma guerra contra a Dinamarca pelo domínio dos ducados de Schleswig e Holstein. O confronto ficou conhecido como Guerra dos Ducados' e ao seu final, Prússia e Áustria, vitoriosas, dividiram a administração dos ducados através da Convenção de Gastein, em 1865. A Áustria, porém, tentou implantar uma política única ao condado de Holstein, privando assim a Prússia de direitos assegurados em outros acordos. Restou a Bismarck entrar em guerra contra a Áustria em 1866.

A Guerra Austro-Prussiana (1866)

Em 1866, a Prússia, com o auxilio da Itália[1], também sob processo de unificação nacional, entrou em Guerra contra a Áustria. A vitória prussiana veio após a Batalha de Königgrätz, em Sadowa (3 de Julho de 1866). No dia 23 de Agosto de 1866, foi firmado o acordo de paz em Praga. Com a vitória a Prússia expulsou a Áustria da Alemanha.
No ano seguinte, Bismarck dividiu a Confederação em dois grupos de Estados; a Confederação do Norte e a do Sul, tendo como limite o rio Main. A Confederação da Alemanha do Norte, logicamente, ficou sob seu controle, com os países (principados e cidades livres), luteranos, que a apoiaram na Guerra Austro-Prussiana. Os quatro Estados que formavam a Confederação do Sul, majoritariamente católicos, não conseguiram se consolidar em uma unidade. Estes Estados viriam a negociar um pacto com a Confederação da Alemanha do Norte, segundo o qual, em caso de guerra com a França, o rei da Prússia tornar-se-ia general dos exércitos germânicos. A Confederação do Norte é a antecessora do posterior Império Alemão, que precisava de muito pouco para se concretizar: a guerra contra a França.

A Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)

Napoleão III e Bismarck após a Batalha de Sedan.Apesar de a Áustria ter sido derrotada pela Prússia, o sul da Alemanha era constituído por democratas e aspiravam a uma Alemanha liberal, se opondo à união com a Prússia de Bismarck, que era um Estado militarista. Visando eliminar este entrave à unificação do norte com o sul, Bismarck necessitava de um inimigo comum que uniria, e possibilitaria a futura unificação; e este inimigo mais adiante seria a França de Napoleão III. Desde os tempos das guerras napoleônicas (de Napoleão I, derrotado em 18 de junho de 1815), os prussianos não simpatizavam com a França, e os professores prussianos repassavam este sentimento aos seus alunos em relação à nação francesa. Daí, Bismarck afirmar que foi o mestre-escola quem ganhou a guerra franco-prussiana, logo após a derrota da França na guerra contra a Prússia.


Pretexto da Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)

A Espanha, que estava sem rei desde 1868, ofereceu através de seu parlamento a Coroa ao príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen, parente afastado do rei da Prússia (também da Casa dos Hohenzollern). Tal fato era inaceitável pela Europa anti-prussiana que contava também com a França. O ministro do exército francês proferiu um discurso indignado e belicoso contra a Prússia, o que gerou sentimentos anti-franceses no sul da Alemanha. Bismarck aproveitou-se da ideia de guerra entre os dois países, pois estava interessado em territórios franceses e sabia que conseguiria apoio no sul da Alemanha, o que seria decisivo para seus planos de unificação alemã.
Ele também sabia da superioridade de seu poderio militar sobre o medíocre exército francês. Todavia antes do conflito começar, Napoleão III temendo a expansão prussiana, protesta e exige do rei da Prússia a renúncia do príncipe Leopoldo, que desiste de disputar o trono espanhol.
Napoleão III ainda não satisfeito, e querendo agradar à opinião pública francesa, exige novas garantias de que jamais um membro de sua família ocuparia o trono espanhol.
Apesar de Guilherme I aceitar todas as condições impostas pelo imperador francês, este último insistia que o rei deveria dar estas garantias e negociar pessoalmente ao embaixador Benedetti da França. O rei prussiano que anteriormente atendera a todas as reivindicações de Napoleão III refutou (recusou) ter que negociar e dar novas garantias ao embaixador francês, Benedetti.
Em Paris, a atitude do rei prussiano foi tida como uma ofensa ao orgulho nacional da França e ao povo francês - este foi o motivo da França de Napoleão III declarar guerra à Prússia.
Finalmente França e Prússia entraram em guerra em 1870 e, logo a Prússia mostrou-se preparada o suficiente para encurralar a França em seu próprio território. Os franceses perderam em todas as frentes. O forte exército prussiano acumulava vitórias, como sucedeu na esmagadora vitória na batalha de Sedan (1 de Setembro de 1870) na qual o próprio imperador francês foi feito prisioneiro. No dia 2 de setembro de 1870 conclui-se a batalha de Sedan, onde a cavalaria francesa resistiu bastante, a ponto do rei Guilherme I da Prússia admirar a bravura com que estes lutaram.
Porém, Napoleão III viu que era inútil sacrificar vários soldados seus, e manda hastear a bandeira branca, e entrega sua espada, ficando prisioneiro do rei prussiano. Dois dias depois, a república seria proclamada em Paris.
No dia 20 desse mês, os prussianos cercavam Paris. Perante esta situação, o governo de Defesa Nacional (republicano, em funções desde 4 de Setembro, altura em que depusera Napoleão III) assinou a rendição. Na paz de Frankfurt (10 de Maio de 1871) a França, para além de pagar uma pesada indenização de 5 bilhões (ou 5 mil milhões em Português europeu) de francos para a Prússia, entregava o rico território da Alsácia-Lorena, de maioria germânica e rica em carvão, para o novo Império Alemão.
A vitória em Sedan estimulou o nacionalismo no sul da Alemanha e os Estados germânicos ao sul do rio Main (Hesse, Baden, Baviera e Würtemberg) entraram na Confederação. A esses Estados, porém, foram garantidas certas autonomias, como, por exemplo, exército próprio em tempo de paz.
Com a integração desses Estados ao novo Reich (II Reich; pois o I Reich ou Sacro Império Romano-Germânico, foi fundado por Carlos Magno, rei franco, sucedido mais adiante por Oto I o Grande), completou-se a última etapa para a unificação alemã.


Motivos da derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana

A derrota da França comandada pelo general francês Mac-Mahon se deu por ser o exército prussiano maior e estar mais bem organizado para a guerra. Enquanto os canhões franceses eram carregados pela boca, os da Prússia tinham os famosos Krupp, de aço, carregados pela culatra, o que possibilitava tiro mais rápido.
Paris resistiu o quanto pôde aos prussianos, mas capitulou após quatro meses, por causa da fome.

A Coroação de Guilherme II: O Segundo Reich

Proclamação do Segundo Império Alemão. Bismarck está de branco, ao centro.
Os Estados Germânicos unificados, formando o Segundo Reich (1871-1919).Com todas as etapas completadas, a unificação alemã se consolidou em Janeiro de 1871 com a proclamação de Guilherme I como o primeiro Kaiser (Imperador) do Império Alemão, formando assim o Segundo Reich alemão. A coroação de Guilherme I aconteceu no Palácio de Versalhes (18 de Abril de 1871), para humilhação dos franceses, vencidos na guerra Franco-Prussiana. Isso apenas intensificou o revanchismo francês. Bismarck também foi nomeado como o primeiro chanceler da Alemanha, ficando no cargo de 1871 a 1890.
Após a unificação, o governo alemão manteve características autoritárias, sem incorporar o liberalismo democrático. Apesar disso, a Alemanha cresceu rapidamente, logo superando a Inglaterra na produção de aço, tornando-se uma das maiores potências europeias. O Segundo Reich durou até 1919, após a Primeira Guerra Mundial, quando foi substituído pela República de Weimar. Durante toda a sua existência (1871 - 1919), o Segundo Reich foi governado pela dinastia prussiana dos Hohenzollern.

Consequências da Unificação Alemã

A bandeira do Segundo Reich, símbolo da unificação alemãA unificação dos Estados germânicos foi um evento que gerou inúmeras consequências, imediatas ou posteriores, em toda a Europa e que foram responsáveis pela instabilidade no território europeu até a metade do século XX.
É possível dizer que a unificação alemã foi um dos principais motivos para o estouro da Primeira Guerra Mundial. A unificação da região de Alsácia-Lorena ao Segundo Reich Alemão gerou o revanchismo francês. Os franceses inconformados com a situação e com a humilhação provocada pelos alemães (como na coroação de Guilherme I no próprio Palácio de Versalhes, em território francês) mantiveram um sentimento de revanche que foi decisivo na política de alianças dos países europeus até quando eclodiu o conflito em 1914. Outro fator de influência para o surgimento do conflito foi a batalha dos países europeus por territórios na África e Ásia, no período conhecido como neocolonialismo. Os alemães, recém unificados, exigiam uma redivisão colonial nos continentes (ver Império colonial alemão), o que aumentou a tensão entre as potências.

Notas e referências
↑ No processo simultâneo, unificação italiana, em 1866, a Itália alia-se à Prússia – contra a Áustria. Os italianos são vencidos em Custozza, mas os prussianos aniquilam os austríacos em Sadowa. No fim desta guerra (chamada “Guerra das Sete Semanas”), a Itália adquire Veneza.

Bibliografia
BARRACLOUGH, Geoffrey. Atlas da História do Mundo - The Times / Folha de São Paulo (1993).
ZAMBELLI, Rosa Luiza. História Geral (2002)
Mommsen, Wolfgang. Imperial Germany 1867-1918: politics, culture, and society in an authoritarian state, translated by Richard Deveson from Der Autoritäre Nationalstaat, London: Arnold, 1995. ISBN 0340645342
ALVES, Antônio. História B Padrão Contato de Ensino. 2.ed. Recife: Liber Gráfica e Editora Ltda, 1982.
HERMIDA, Antônio José Borges. História Geral para os cursos de grau médio. 35274.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Unifica%C3%A7%C3%A3o_Alem%C3%A3 (acessado em 23/08/2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Então minha gente, podem fazer críticas e sugestões...