23 de junho de 2012

2015 / 8º ano - AULA 5 "Revolução Francesa e a Era Napoleônica"

A sociedade francesa do século XVIII estava dividida em 3 grupos, também chamados de Estados: o CLERO (Igreja); a NOBREZA (ricos) e o 3º Estado ou CAMPESINATO (mas não tinham só camponeses: havia muitos comerciantes e artesãos também). Esse pessoal do 3º Estado era o único que trabalhava e pagava impostos, e não poderiam trocar de Estado, porque acreditavam que os privilégios eram concedidos por Deus no momento do nascimento.

Por volta de 1780 aconteceram alguns distúrbios climáticos na França, como inundações e secas Daí a produção de alimentos ficou prejudicada, os preços subiram, o comércio também ficou prejudicado e boa parte da população começou a passar fome. O rei Luís XVI passou a buscar soluções para a crise econômica francesa: ou ele obrigava os outros 2 estados a pagar impostos ou aumentava os impostos sobre o 3º Estado. Para decidir isso ele convocou uma Assembleia Geral: uma reunião com representantes dos 3 estados. Mas as votações eram feitas por Estado e não por pessoa. Assim, o 1º e o 2º Estados, que estavam cheios de privilégios, iriam combinar seus votos. O 3º Estado lançou, então, uma campanha para que a votação fosse por pessoa e não por Estado. O rei não concordou e o 3º Estado se retirou, afirmando que a partir daquele momento estavam em Assembleia para escrever um novo conjunto de leis para a França - uma Constituição. Imediatamente o rei mandou reprimir essa assembleia, e no dia 14 de julho de 1789 os populares da cidade de Paris saíram às ruas em protesto, saqueando armas e alimentos. Conseguiram apoio do exército, e invadiram a Bastilha - uma prisão de pessoas que não concordavam com o governo de Luís XVI.

Depois disso, alguns privilégios foram abolidos pelo rei, e foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, um documento que estabelecia a liberdade, a igualdade e a fraternidade entre todos os seres humanos. Mas o 3º Estado queria que o rei obedecesse a Constituição, ou seja: não governasse sozinho e absoluto como sempre fizera. O rei começou a fazer alianças com outros países contra seu próprio povo, pois não queria abrir mão de seu poder. Os camponeses, junto com os burgueses, declararam que a pátria estava em perigo, pois se sentiram traídos pelo seu próprio rei. Um exército estrangeiro foi vencido pelo povo de Paris, e o rei foi julgado e executado em praça pública.

O 3º Estado estava dividido em 2 grupos: os GIRONDINOS e os JACOBINOS. Os girondinos eram os burgueses, e os jacobinos eram os camponeses mais pobres. Quem assumiu o governo foi o Jacobino Robespierre: ele era super radical e começou a perseguir e matar todo mundo que ele considerava uma ameaça pra França e pro seu governo. Foi tanta gente perseguida e morta que essa época ficou conhecida como o Período do Terror. Até amigos de Robespierre foram considerados traidores, como Danton e Hebert. Esse terrorismo fez com os jacobinos se enfraquecessem politicamente, daí os girondinos aproveitaram a situação e deram um golpe: assumiram o poder, prenderam e executaram Robespierre, e confiaram o poder a um Diretório - 5 deputados burgueses iriam governar a França juntos. Se aproveitando da insatisfação da população com esse governo, um general do exército chamado Napoleão Bonaparte deu golpe nos girondinos e assumiu o poder, se auto intitulando imperador da França.

Durante seu governo, Napoleão tomou medidas para levantar a economia da França e manter o território protegido. Distribuiu terras para os camponeses, criou o Banco da França e emprestou dinheiro aos industriais, estimulou a educação criando escolas públicas... Tudo isso fez com que a França se fortalecesse. Mas Napoleão queria mais: começou a almejar expandir o território francês e ampliar o comércio com os países da Europa. Para isso, ele precisava vencer a concorrência com a Inglaterra e fortalecer  seu exército. Decretou o Bloqueio Continental: obrigou todos os países da Europa a não mais fazer comércio com a Inglaterra, os que insistissem seriam invadidos e teriam seu território tomado pelo exército francês.

Os países da Europa não ficaram contentes com essas atitudes de Napoleão, e começaram a planejar formas de burlar o Bloqueio Continental. A Rússia foi a primeira a fazer isso abertamente e foi invadida pelas tropas de Napoleão. Usaram, então, uma tática de guerra conhecida como 'terra arrasada' - foram recuando e atraindo o exército de Napoleão para as regiões mais frias do país, e ao mesmo tempo iam queimando suas próprias lavouras e tudo o que pudesse ser útil aos seus invasores. Com fome e frio, o exército de Napoleão perdeu sua primeira batalha em Moscou no ano de 1812.

Depois da primeira derrota, outras aconteceram, e Napoleão finalmente foi vencido em 1814, quando foi enviado à Ilha de Elba. Ele até tentou fugir e voltar ao poder em 1815, mas seu governo durou 100 dias e ele foi capturado novamente. Morreu sozinho em 1821, isolado em outra ilha.

A França voltou a ter um rei, Luís XVIII - irmão do rei que fora guilhotinado no início da Revolução, e um Tratado foi assinado na cidade de Viena, na Áustria, para que os territórios invadidos por Napoleão fossem devolvidos. Uma Aliança também foi assinada por alguns países da Europa para evitar que novas revoluções ocorressem.

A Revolução Francesa é um dos acontecimentos mais incríveis da História da Humanidade, porque nela a população se organizou contra seu próprio governante em busca de sobrevivência. Claro que os burgueses estavam mais preocupados com seus bolsos do que com a fome dos camponeses, mas só o fato deles começarem a buscar a ideia de Direitos Humanos já foi uma grande vitória para todos nós...


Na próxima aula veremos a situação do Brasil durante toda essa confusão na Europa, até lá!

18 de junho de 2012

6º ano - AULA 6 "Fenícios e Hebreus"

Última aula do bimestre queridos!!!

Falemos agora de dois povos um pouco diferentes dos que vimos até aqui. São diferentes principalmente porque não estavam fixos em torno de rios, e tinham culturas um pouco diferentes dos demais. Vejamos...

O Fenícios ocupavam uma faixa de terra situada entre o litoral do Mar Mediterrâneo e as montanhas do atual Líbano. As altas montanhas impediam os fenícios de adentrar o continente, por isso ele se voltaram para o mar e passaram a desenvolver o comércio marítimo.

Os Fenícios estava divididos em cidades-Estado, ou seja: cidades totalmente independentes umas das outras. Isso aconteceu principalmente por causa do isolamento geográfico que já falamos antes. Por causa dessas características, ele desenvolveram o artesanato (para comercializar), técnicas de navegação e uma escrita que acabou se tornando a origem de nossa escrita atual.

Eles eram politeístas também, e cada cidade fenícia tinha suas divindades próprias. Como faziam bastante comércio, tinham contato com vários povos, isso deixou sua cultura cheia de elementos diferentes, misturando várias culturas em uma só.

Já os Hebreus eram monoteístas, ou seja: acreditavam em único deus. Sabemos a história dos Hebreus principalmente por causa de sua religião, que tem seus princípios escritos em um livro muito famoso hoje em dia: a Bíblia.

Uma outra característica dos Hebreus é o fato deles serem nômades, o que quer dizer que não tinham moradia fixa. De acordo com a Bíblia, Abraão era um pastor nômade da Mesopotâmia. O Deus de Abraão lhe ordenou que partisse dali com seu grupo para uma terra com mais pastagens para o rebanho. Essa terra era chamada Canaã (atual Palestina), e ficou conhecida como Terra Prometida.

Nessa nova terra os hebreus continuaram sendo nômades, e eram liderados por PATRIARCAS, ou seja: os homens mais velhos de cada família. Mas depois de um tempo, a região passou por um período de seca, e os hebreus migraram para o Egito em busca de sobrevivência. Depois de algum tempo, os egípcios escravizaram os Hebreus, e estes fugiram de volta para Canaã. O problema é que já havia outros povos morando lá, o que levou a várias guerras e conflitos. Depois de estabelecidos de volta a Canaã, os Hebreus passaram a ser governados por juízes: homens responsáveis pela resolução de problemas coletivos. Mas diante das ameaças de povos vizinhos, os Hebreus substituíram os juízes por reis. Com a morte do rei Salomão, o território foi dividido em 2 partes: Israel, com capital em Samaria, e Judá, com capital em Jerusalém. Mas em 587 a.C. o reino de Judá foi conquistado rei Nabucodonosor (lembra da AULA 3?), e parte da população foi levada como escrava para a Babilônia. Em 722 a.C. a Samaria já havia sido tomada pelos Assírios (ver AULA 3), e os israelenses ou israelistas havia se misturados com aqueles povos. O povo de Judá não aceitava mais o povo de Israel como parentes, e poassaram a chamá-los de SAMARITANOS, ou seja: habitantes de Samaria, capital de Israel. E os habitantes de Judá eram os JUDEUS, o povo escolhido por Deus, porque conseguiram não se misturar.

Quando os Persas conquistaram a Babilônia (veremos isso no 3º bimestre), os judeus voltaram para Jerusalém. E no 4ª bimestre veremos que os romanos irão proporcionar uma repressão aos judeus e eles se espalharão pelo mundo, mais uma vez sem território fixo. Espero vocês para nossas novas aventuras pela História... Até lá!!!

6º ano - AULA 5 "Índia"

Olá pessoal, vamos curtir um pouquinho da História Antiga da Índia?

Como nas outras civilizações, eles também tinham rios importantes, são eles: o rio Indo e o rio Ganges. E também como nas outras civilizações, o território deles era um pouco maior e um pouco diferente do que é hoje.

A primeira fase da História Antiga da Índia é conhecida pela cultura HARAPENSE, um grupo roganizado de pessoas que viviam em uma cidade chamada Harapa. Acredita-se que eles eram muito organizados porque faziam comércio com povos do Ocidente, e produziam de forma eficiente cereias e frutos como: cevada, ervilha, melão, damasco, gergelim... Também desenvolveram o artesanato, o que servia para fortalecer o comércio também. Fabricavam instrumentos e armas como martelos e facas, utensílios domésticos como panelas e jarras, e jóias como braceletes e pentes com pedras semi preciosas.

Em 1900 a.C. aconteceu um problema climático na Índia, e muitos povos começaram a migrar para a cidade de Harapa para fugir de uma seca, o que empobreceu a região. Povos nômades e guerreiros passaram a dominar região, e começava um novo período na História da Índia: o período VÉDICO.

O período Vèdico tem esse nome porque só sabemos dessa história por causa da existencia de livros religiosos chamados Vedas. Esses livros mostram que a sociedade indiana desse período estava dividia em grupos sociais chamados de castas. As principais castas eram: BRÂMANES (eram os sacerdotes), XÁTRIAS (nobres guerreiros), VAIXÁS ( Comerciantes, agricultores, artesãos), SUDRAS (servos) além dos INTOCÁVEIS que eram pessoas consideradas impuras por desobedecer às ordens religiosas.

A religiãos era muito importante para os indianos. Eles também eram politeístas e seus principais deuses eram as forças da natureza, como o ar, o vento, a terra e o fogo. Eles também acreditavam na reencarnação, ou seja: todos estamos de passagem e após a morte iremos reencarnar em um novo corpo em busca da evolução do espírito. Com o passar do tempo apareceu a crença em um deus acima dos outros deuses, o Brahma. Por isso a religião de muitos indianos é chamada de Brahmanismo. O Brahmanismo também é conhecido como hinduísmo nos dias atuais.

Na próxima aula encerraremos o bimestre falando de mais uma galera da Idade Antiga. Espero vocês!

6º ano - AULA 4 "China"

É isso aí galera, vamos falar um pouquinho sobre a História da China Antiga...

Como vimos, todas as civilizações se desenvolveram perto de algum rio, porque assim poderiam usar a água para beber, para dar de beber aos animais, e para cuidar das plantações. Na China não foi diferente: os principais rios da China eram os rios Yang-tsé e o rio Hoang-Ho.

Por causa desses rios, os chineses perceberam que um produto que se dava bem com aquele clima e aquela umidade era o arroz. Por isso, o principal produto na época eraa o arroz. O rio Hoang-Ho também é chamado de Rio Amarelo, porque recebe sedimentos amarelados devido às chuvas e aos ventos.

A China Antiga era governada por dinastias, ou seja: famílias que passavam o poder de geração em geração. A primeira grande dinastia da China foi a Dinastia CHAN, conhecida por desenvolver o comércio, a tecnologia do bronze, a tecelagem da seda e a produção de cerâmicas brancas esmaltadas. Mas por volta do século XII a.C. um povo vindo do oeste tomou os domínios da Dinastia Chan. Começava assim um novo governo: o da Dinastia CHOU.

A Dinastia Chou ficou conhecida por ampliar a produção agrícola e fortalecer o comércio. A sociedade estava dividida entre NOBRES e CAMPONESES, além dos escravos que eram prisioneiros de guerras. Mas por volta do século VIII a.C. os nobres começaram a brigar por poder, e o império se enfraqueceu se dividindo em vários reinos. Um povo que estava se fortalecendo a oeste se aproveitou desse enfraquecimento e tomou o poder: começava o governo da Dinastia CH'IN.

A Dinastia Ch'in se destacou por concentrar o poder nas mãos de seu governante, e por buscar proteger seu territótio de invasores. Foi nessa época que aconteceu a construção da Grande Muralha da China, uma linha de defesa de quase 5 mil quilômetros de extensão. Quando o principal governante morreu, a dinastia se enfuaqueceu, e outro povo assumiu o poder. Em 205 a.C. começava o governo da Dinastia HAN.

A Dinastia Han se destacou pelo desenvolvimento cultural. Os governantes procuravam manter o poder centralizado, mas também queriam ampliar o território e o contato com outros povos. Investiram no comércio com o Ocidente e fortaleceram a literatura com base nas crenças populares. Também fortaleceram as artes e o  comércio de artesanatos, como tapetes, esculturas e objetos decorativos.

Falaremos mais sobre a China no 4º bimestre. Por enquanto ainda falremos de História Antiga, desta vez a civilização estudada será a Índia... Vamos nessa?

6º ano - AULA 3 "Mesopotâmia"

Vamos nessa, queridos! Alguém imagina o que seja a Mesopotâmia atualmente?

Pois é, hoje em dia não existe nenhum lugar no mundo chamado Mesopotâmia, isso porque chamaos de MNesopotâmia uma região, e não um país ou um grupo de pessoas. A palavra Mesopotâmia significa 'terra entre rios', porque era uma região por oindem passam 2 rios importantes: o rio Tigre e o rio Eufrates. Hoje em dia nesse lugar estão vários países do Oriente Médio, como o Iraque por exemplo.

Na Mesopotâmia havia dois grupos sociais: os LIVRES e os ESCRAVOS. Mas os escravos, assim como no Egito, eram em quantidade pequena (também prisioneiros de guerra ou escravizados por dívidas).

Eles também eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses, e os templos representavam as moradias dos deuses. Essa atividade religiosa favoreceru o desenvolvimentos das ciências. A escrita por exemplo, mostrava a relação entre o mundo natural e o sobrenatural. Ficou conhecida como escrita CUNEIFORME porque usavam um estilete de vime em forma de cunha para escrever sobre a argila. A astronomia também se desenvolveu bastante nesse período, mas para eles estava totalmente ligada com a astrologia. Estudavam os astros para tentar entender melhor a vontade dos deuses.

Como já falei antes, a Mesopotâmia era uma região e não um país. Por isso, vários reinos e povos moraram nesse lugar. Os principais impérios mesopotâmicos foram: IMPÉRIO ACÁDIO (povoado por povo conhecido como Sumérios), Império Babilônico (conhecido por um conjunto de leis criado por seu principal governante Hamurábi), IMPÉRIO ASSÍRIO (conhecido pela violência com que tratavm os povos com quem guerreavam), IMPÉRIO CALDEU (também conheciudo como 2º Império Babilônico, com uma curta duração devido a morte de seu principal governante o rei Nabucodonosor, responsável por tentar construir o maior templo da época: a Torre de Babel).

Na próxima aula veremos mais uma civilização importante: a China! Preparados?

6º ano - AULA 2 "África: o Reino da Núbia"

Olá pessoal, vejamos mais um pedacinho da África: a Núbia!

O Reino da Núbia se desenvolveu na região ao sul do Egito, e também se aproveitavam do rio Nilo para sobreviver. Os egípcios chamavam esse reino de Cuxe. Havia períodos em que reis cuxitas governavam o Egito e períodos em que os núbios eram dominados pelos faraós. No século III a.C. por exemplo, os núbios avançaram sobre o Egito, dominando aquele território por quase 100 anos.

Por volta do século VI a.C. o reino de Cuxe conheceu um grande desenvolvimento cultural, e suas principal cidade passou a ser Meroé. Na escrita, por exemplo, desenvolveram um alfabeto: havia 23 sinais que se combinavam formando palavras. Boa parte da escrita meroítica, como ficou conhecida, ainda não foi decifrada.

Outro fator interessante no desenvolvimento cultural da Núbia foi em relação às atividades econômicas: eles utilizavam técnicas de produção tanto em cerÇamica, como em ferro e em pedra. Também cultivavam cereais como trigo e cevada, além de criar animais como bois e ovelhas.

Mas a atividade mais importante do núbios foi o comércio: a região do Mar Vermelho se tranformou em um grande empório de produtos produtos vindos de vários pontos da África.

Na próxima aula veremos uma civilização bem próxima ao Egito e à Núbia: a Mesopotâmia! Espero vocês...

6º ano - AULA 1: "Egito"

E aí, minha gente! Rumo às grandes civilizações antigas...

Durante o 1º bimestre estudamos o surgimento do homem no mundo e suas primeiras conquistas, como a agricultura e a escrita. Nesse bimestre vamos estudar os grupos humanos que se destacaram durante a Idade Antiga. Quando temos grupos humanos que se organizam de alguma maneira chamamos de CIVILIZAÇÃO.

A primeira civilização que estudaremos é a galera que vivia no Egito. Hoje ainda existe um lugar no mundo chamado Egito, mas esse Egito que estamos estudando ocupava uma área um pouco maior: uma faixa de terra muito extensa banhada de norte a sul pelo Nilo.

As cheias do rio Nilo permitiam que a terra se tornasse fértil: quando as águas baixavam, era nessas margens que os egípcios praticavam agricultura. A parte sul do Egito era chamada de Alto Egito, e aparte norte de Baixo Egito.

A história do Egito pode ser dividida em 34 fases: ANTIGO IMPÉRIO (quando foram construídas as grandes pirâmides), MÉDIO IMPÉRIO (quando os egípcios conquistaram a Núbia) e NOVO IMPÉRIO (fase dos Ramsés, quando os egípcios dominaram a Palestina e a Síria).

Os egípcios eram governados pelo FARAÓ: o senhor de uma família importante. Eles realmente acreditavam que o Faraó era um deus, e que merecia toda a adoração de uma divindade mesmo. Mas o Faraó tinha ajuda de uma galera pra governar: o VIZIR (que era tipo a polícia da época), o SACERDOTE (que era tipo um padre mesmo) e o ESCRIBA (os caras que sabiam ler e escrever e cuidavam da contagem da população, dos animais e das colheitas).

Quem trabalhava no Egito eram os CAMPONESES, pessoas comuns que trabalhavam e pagavam impostos, além de adorar o Faraó e oferecer presentes a ele. No Egito também havia ESCRAVOS, mas eles não eram muitos. Geralmente eram prisioneiros de guerra ou camponeses endividados mesmo.

Como vocês puderam perceber, no Egito as pessoas eram POLITEÍSTAS, ou seja: acreditavam em vários deus, como o Faraó por exemplo. Os egípcios também acreditavam que havia uma outra vida após a morte. Por isso passavam a vida inteira se preparando para morrer e viver nessa outra 'dimensão'. Quando alguém que tinha 'grana' morria, faziam o maior 'auê': mumificavam a pessoas e guardavam o corpo e suas principais riquezas em tumbas enormes com o formato de pirâmides, para que tudo, o corpo e as riquezas, pudesse ser usado na outra vida. Só pra esclarecer: MUMIFICAR = fazer múmias - pegavam o corpo, secavam os órgãos e enrolavam em faixas para não se decompor. PIRÂMIDES = não eram templos, e sim tumbas, onde guardavam os corpos e as riquezas.

Sabemos tudo isso sobre os egípcios porque eles deixaram alguns registros escritos. Demorou pros pesquisadores conseguirem decifrar os HIEROGLIFOS (como se chama a escrita egípcia), muitos ainda estão sem significado. Mas o importante é saber que a cultura egípcia foi uma das mais importantes da História Antiga, principalmente por causa da sua organização.

Na próxima aula veremos mais um pedacinho da África: a Núbia. Até lá!