2 de setembro de 2016

2016 / 9º ano - AULA 9 "Guerra Fria"

Olá queridos!

Nesta aula veremos um pouco do que estava acontecendo no mundo depois de 1945, ou seja: quando acabou a Segunda Guerra Mundial.

Com o fim da Guerra, os países aliados (vencedores: EUA, Inglaterra, França e URSS) se reuniram e decidiram dividir o mundo em zonas de influência, para evitar um novo conflito. A Alemanha, considerada a causadora da guerra, teve seu território dividido entre esses 4 países aliados. O problema é que esses países não concordavam muito com relação ao jeito de cuidar da economia. Enquanto a França, a Inglaterra e os EUA defendiam o CAPITALISMO (concentração de riquezas), a URSS defendia o SOCIALISMO (distribuição das riquezas). Na Alemanha a desavença foi tão grande, que em 1962 foi construído um muro dividindo a cidade de Berlim (capital da Alemanha): do lado Ocidental adotou-se o capitalismo e do lado Oriental adotou-se o socialismo. Em todo o mundo os países passaram a ter que decidir entre essas duas correntes econômicas (na próxima aula veremos que isso deu guerra em vários territórios, como no Vietnã, na China e em Cuba, por exemplo). Isso deu origem a um novo conflito, que ficou conhecido como Guerra Fria.

A Guerra Fria recebeu esse nome porque não houve um confronto armado entre esses países, mas as ameaças eram assustadoras! Quase que o mundo acaba mesmo...

De um lado, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, criada em 1949) se preparava para combater os soviéticos, e de outro o Pacto de Varsóvia (criado em 1955) se preparava militarmente também para combater os capitalistas. Esse preparo militar promoveu o desenvolvimento de muitas armas, muito mais poderosas que as bombas atômicas. Em 1962, por exemplo, aconteceu um episódio que ficou conhecido como crise dos mísseis: os EUA instalaram mísseis de longo alcance na Turquia direcionados para a União Soviética; em contrapartida a URSS instalou mísseis em Cuba, direcionados para os EUA. No mundo inteiro as pessoas ficaram atemorizadas: se os mísseis fossem acionados talvez não estivéssemos aqui hoje...

A ONU (Organização das Nações Unidas, criada em 1945) conseguiu pacificar a situação, mas as ameaças continuaram de maneira velada (disfarçada) através da propaganda e da corrida espacial.

A corrida espacial foi a disputa entre EUA e URSS para ver quem tinha mais tecnologia para explorar o espaço (universo). Por que isso? Vamos refletir: se eu tenho tecnologia para construir um foguete capaz de sair do planeta, imagina o poder que os meus mísseis têm?  Então, quem deu início à corrida foi a URSS que em 1957 conseguiu enviar o primeiro ser vivo para fora do planeta – a cadela Laika, que voltou vivinha da silva. Em 1961 a URSS seguia na frente: conseguiu enviar o primeiro ser humano para fora do planeta: o astronauta Yuri Gagarin. Mas em 1969 os EUA deram um golpe fatal: além de enviar um ser humano para fora do planeta, ainda fizeram esse ser humano pisar na lua. Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na lua, oficializando a 'vitória' dos EUA sobre a URSS. Mas até hoje ainda tem gente que duvida que esse fato tenha acontecido... Será?

Em relação à propaganda, os dois governos (EUA e URSS) tentavam promover seus estilos de vida, principalmente os EUA que investiam em empréstimos para países ‘amigos’ (como o Brasil!), divulgava produtos inovadores na tentativa de ganhar consumidores (Mc Donald’s e Coca-Cola), produzia filmes exaltando características estadunidenses, e, assim como a União Soviética, se aproveitava de eventos coletivos, como as Olimpíadas, para promover o próprio país.

22 de agosto de 2016

2016 - 9º ano: AULA 8 "Populismo no Brasil"

Oi pessoal, mas um pouquinho de História do Brasil, bora lá?

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o mundo estava de olho nos ditadores – depois de Hitler, né, é melhor ter cuidado! E no Brasil não foi diferente: Getúlio Vargas estava no poder desde 1930 e, diante de toda essa situação mundial que deu força à oposição no Brasil, foi deposto.

Nessa época havia 2 projetos políticos no Brasil: o Nacional-Estatismo, defendido por Getúlio Vargas, e o Liberalismo-Conservador, defendido por Carlos Lacerda. Esses dois projetos de distribuíam em 3 partidos políticos: os getulistas PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, e PSD – Partido Social Democrático; a oposição era feita pela UDN – União Democrática Nacional.

Nas eleições de 1945 venceu o general Eurico Gaspar Dutra, que apesar de defender a coligação getulista, adotou o liberalismo no início do governo, facilitando a livre importação de mercadorias. Foi uma bela aproximação dos Estados Unidos em plena Guerra Fria, e um gás na economia que voltou a crescer depois que toda essa importação voltou ao controle do governo brasileiro.

Nas eleições de 1950, avinhem: ele, Getúlio Vargas, é eleito! Com o foco na nacionalização da indústria, investiu forte na indústria de base – aquela que fabrica matéria-prima para as outras indústrias, e radicalizou aumentando até o salário mínimo criado por ele no governo anterior. Além disso, investiu no Conselho Nacional de Petróleo, incentivando a exploração e o refino por uma indústria brasileira – nascia a Petrobrás.

Mas tantas atitudes populistas fizeram com que a oposição ficasse cada vez mais dura. Diante da pressão e das manifestações contrárias ao seu governo, em 04 de agosto de 1954 Getúlio Vargas suicida.

No ano seguinte, 1955, Juscelino Kubitscheck, também de um partido getulista, foi eleito para a presidência do Brasil. Em seu governo lançou o Plano de Metas, prevendo investimento em 5 grandes áreas: energia, transporte, indústria, alimentação e educação. Todo esse investimento tinha por objetivo ‘modernizar’ o país nos padrões estadunidenses – lembrando que estávamos em plena Guerra Fria – substituiu as ferrovias por rodovias, incentivou as indústrias automobilísticas e de bens de consumo, e construiu uma nova cidade para sediar a capital do Brasil: Brasília.

Nas eleições de 1960 foi eleito Jânio Quadros, que pretendia varrer a corrupção e se alinhar à União Soviética – claro que ele foi acusado de comunista pela oposição! Ficou conhecido por tomar decisões não muito ligadas à função do presidente – tipo proibir o biquíni nas praias, mas o fato mais interessante foi sua renúncia: logo no início do mandato ele escreveu uma carta e surpreendeu a todos desistindo do cargo. Fofocas da História dizem que ele não tinha apoio pra governar e na verdade a renúncia deveria ser seguida de uma manifestação popular exigindo sua permanência, o que lhe daria mais poder. Não foi o que aconteceu: em 1961 o vice João Goulart assumiu a presidência.

João Goulart teve atitudes inda mais ‘comunistas’ que Jânio: propôs reformas em áreas consideradas básicas, tipo educação, tributação, eleição, reforma agrária, etc... Os trabalhadores rurais super apoiavam e até se organizaram nas Ligas Camponesas. Mas a oposição ficou inconformada: várias manifestações, inclusive com apoio da Igreja Católica, atacavam João Goulart o tratando de comunista e até de anarquista.


Os militares se uniram à oposição, e em 31 de março de 1964 deram um Golpe de Estado: começava um dos períodos mais tristes da nossa História, a Ditadura Militar. Vamos ver como foi? Aguarde as próximas aulas...

7 de junho de 2016

2016 / 9º ano: AULA 7 "A Era Vargas"

Bora falar de Brasil, minha gente? Da última vez que conversamos vimos que o Brasil virou uma República, que é o que nós somos até hoje, mas no começo os presidentes não eram escolhidos pela maioria, ou seja: não éramos uma democracia – será que agora somos? Em uma República, o presidente é escolhido pela galera, mas nem sempre ela maior parte. Vimos que o voto censitário era aquele baseado na renda, ou seja: desempregado não votava. Além disso, mulheres também não votavam, nem analfabetos – que eram a maior parte da população.

Pra ajudar, o voto não era secreto, então rolava aquele esqueminha entre os chefões de São Paulo e os chefões de Minas, conhecido como Café-com-Leite, e que impedia que as poucas pessoas que votavam expressassem o que realmente queriam.

Em 1930 o esqueminha caiu: Washington Luis presidente do Brasil na época, decidiu indicar outro cara de São Paulo para as eleições, mas era a vez de Minas entrar na jogada. Daí o governador de Minas Gerais ficou louco: armou o troco com outros estados brasileiros e indicou Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul, e João Pessoa, da Paraíba, como candidatos à presidente e vice.

Vargas propunha em seu discurso um monte de transformações: voto secreto, nacionalização das indústrias, leis trabalhistas – lembrando que a Crise Econômica de 1929 tinha atingido diretamente os cafeicultores e empresários do Brasil causando muito desemprego.

Às vésperas da eleição, João Pessoa foi assassinado. Nossa: daí o bicho pegou: em 03 de outubro de 1930 saiu uma galera liderada por Vargas em direção ao Rio de Janeiro que era a capital do Brasil na época – começava a Era Vargas.

A gente divide o governo de Getúlio Vargas em 3 fases, vamos ver cada uma delas agora!

A primeira fase chamamos de GOVERNO PROVISIÓRIO, porque ele dizia eu ia governar só até deixar o Brasil redondinho. Não foi o que aconteceu: em 1932 já fazia 2 anos que ele estava no poder, e nada de rolar uma constituição com leis mais interessantes e tals.

Em São Paulo, a galera pirou: surgiu um movimento chamado Frente Única Paulista exigindo a Constituição e o cumprimento de todas as propostas de Vargas. Rolou até um stress porque 4 caras, Martins, Mirgaia, Dráusio e Camargo, tacaram a sede de um jornal que só falava bem do Vargas, e esses 4 caras foram mortos. Depois disso os protestos viram uma Revolução, que foi duramente reprimida – até hoje o dia 09 de julho é feriado no estado de São Paulo em homenagem à Revolução Constitucionalista.

Apesar de tudo isso, finalmente Vargas escreveu uma nova constituição, que foi aprovada em 16 de julho de 1934. Começa a segunda fase do governo de Vargas, quando ele foi eleito por voto indireto para colocar a nova constituição em prática e organizar as primeiras eleições.

Essa nova constituição estava cheia de novidades: voto secreto, voto feminino, justiça eleitoral, nacionalização das indústrias, ensino primário gratuito e as famosas leis trabalhistas. Era mudanças importantes mas nem todo mundo concordava com tudo aquilo. O Integralistas, por exemplo, liderado por Plínio Salgado preferiam um governo mais autoritário, no estilo Hitler mesmo, com censura e tudo. Já o Aliancistas, liderados por Luis Carlos Prestes, preferiam um governo mais popular, com reforma agrária e outros benefícios para a população, e eles chegaram até a fazer um movimento grande conhecido como INTENTONA COMUNISTA, o nome já diz tudo né...

Se aproveitando dessa ‘ameaça’ comunista – lembrando que o comunismo era visto como algo muito perigoso, lembrando que não tinha internet pra procurar saber o eu realmente era comunismo, lembrando que mesmo que tivesse internet, a maior parte da população era analfabeta e não ia conseguir pesquisar... enfim: lembrando que o conhecimento liberta e nessa época a galera não tinha conhecimento – Vargas colocou em prática o Plano Cohen: uma carta falsa ameaçando a implantação do comunismo no Brasil após a eleições de 1937. Vargas, então resolve ‘proteger’ o país dessa ameaça, e suspende as eleições até que o perigo se afaste. Começa a terceira fase de seu governo, conhecida como Estado Novo ou ditadura.

Apesar de todos esses golpes, Getúlio Vargas fez umas coisas legais: criou o Conselho Nacional de Petróleo, A Companhia Siderúrgica Nacional, a Hidrelétrica do São Francisco, a Companhia Vale do Rio Doce, a Consolidação das Leis Trabalhistas... O problema é que como toda ditadura perseguia seus opositores e fazia forte propaganda de si mesma através do Departamento de Imprensa e propaganda.

Em 1945, quando acabou a Segunda Guerra Mundial, os opositores de Vargas ganharam força principalmente porque tínhamos enviado soldados para combater um ditador na Alemanha e alimentávamos um ditador brasileiro. E assim Vargas foi deposto. Alguns grupos queriam sua permanência, os Queremistas, mas as eleições aconteceram E Eurico Gaspar Dutra, que defendia um projeto bem ‘getulista’ foi eleito.


Mas vocês pensam que esse foi o fim de Vargas? Não não não: acompanhe as próximas aulas pra vocês descobrirem!!!

2016 / 9º ano: AULA 6 "Nazifascismo e 2ª Guerra Mundial"

Após a crise de 1929, a inflação e a dívida externa dos países europeus se agravou muito. Essa situação de desespero fez surgir líderes radicais com propostas ousadas de recuperação. Na Itália, Mussolini acreditava que o nacionalismo extremo era o caminho para a recuperação, e, em 1922, deu início à uma ditadura que perseguia, prendia e assassinava seus adversários.

Na Alemanha, Hitler também impôs seu nacionalismo: em 1933 iniciou uma ditadura cruel que queimava livros, demitia e perseguia ‘inimigos’, mas não cumpria as promessas de reforma agrária e valorização salarial. Juntos, Hitler e Mussolini investiram em propaganda, fortaleceram a indústria e o exército, e descumpriram o Tratado de Versalhes.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, o Japão, que também estava fortalecendo sua indústria e precisava de matéria-prima e mercado consumidor, juntou-se aos ideais imperialistas da Alemanha e da Itália, invadindo territórios da China e dos Estados Unidos, formando com Hitler e Mussolini o bloco que passou a ser chamado de EIXO.
Depois de invadir a Tchecoslováquia, em 1939, Hitler invadiu a Polônia. A Inglaterra reagiu declarando guerra, e as batalhas começaram: os alemães invadiram e conquistaram vários países da Europa, inclusive a França, mas fracassaram diante da aviação inglesa, e passaram a investir a leste, ameaçando o poder de Stalin na União Soviética (URSS). Com a tática da ‘terra arrasada’, os soviéticos conseguiram vencer os alemães em 1942 na Batalha de Stalingrado.

Enquanto isso, 1941 o Japão atacou um território pertencente aos Estados Unidos no Oceano Pacífico. Em 1942 o Brasil, após ter vários navios afundados pelos alemães, aliou-se aos Estados Unidos. Formava-se assim o grupo dos ALIADOS.
Em 1945, finalmente os Aliados conseguiram vencer a Itália e a Alemanha. Hitler e sua esposa suicidaram. Mas o Japão não se rendeu: mesmo enfraquecido continuou resistindo com pilotos suicidas, chamados de CAMICASES, atirando sobre os navios americanos. Os Estados Unidos lançaram, então, 2 bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki, em uma desastrosa e cruel demonstração bélica. Era o fim definitivo da Segunda Guerra Mundial.

ATIVIDADES EM SALA:

1.    Explique a origem do FASCISMO. (livro didático página 104)
2.    Explique os princípios básicos do NAZISMO. (livro didático página 107)

3.    Explique as causas da Guerra Civil Espanhola (1936-1939) (livro didático página 110)

2016 / 9º ano: AULA 5 "Crise de 1929"

Depois da Primeira Guerra Mundial, a Europa estava arrasada e os Estados Unidos enriquecidos.  Na década de 1920, os Estados Unidos eram a maior economia do mundo principalmente por causa de sua grande produção industrial.
As pessoas passaram, então, a comprar ações de empresas bem-sucedidas e de grande produção na Bolsa de Valores, para vender com grande lucro. Porém, muitos empresários aumentavam artificialmente os preços das ações, numa especulação sem limite.
 No final dos anos 1920, o preço das ações já não correspondia à situação real das empresas, e em 24 de setembro de 1929, quando os investidores perceberam essa situação e correram para vender suas ações, descobriram que não havia compradores: os preços caíram, e começou a Grande Depressão. Pode-se dizer que esse acontecimento foi uma crise de SUPERPRODUÇÃO, pois havia mais produtos do que mercado consumidor.
Em 1933, o economista KEYNES propôs o NEW DEAL, um acordo no qual o Estado deveria intervir na economia através de obras públicas, destruição dos estoques, controle dos preços, e diminuição da jornada de trabalho. Com essas medidas, o desemprego diminuiu, a indústria e a agricultura recuperaram-se, os salários pararam de cair, e a partir de 1934 a renda nacional dos Estados Unidos voltou a crescer.

ATIVIDADES EM SALA:

1.    1. Explique o que é Bolsa de Valores. (livro didático página 100)

2.    2. Explique o que é uma crise de SUPERPRODUÇÃO. (livro didático página 101)

3.    3. Qual a relação entre a crise de 1929 e o surgimento do gênero musical conhecido como JAZZ? (livro didático página 102)


44.    Qual a solução encontrada por Keynes para resolver a crise? (livro didático página 103)

2016 / 9º ano: AULA 4 "República no Brasil"

No fim do século XIX, o Brasil era governado por D. Pedro II, ou seja: éramos um império. Durante seu governo, o Brasil cresceu bastante, principalmente por causa das plantações e exportações do café. Quem trabalhava nessas plantações eram os escravos descendentes de africanos. Mas, depois de 4 séculos de escravidão, essa exploração passou a ser questionada, não só por 'dó' dos escravos, mas principalmente porque os países industrializados, como a Inglaterra por exemplo, precisavam de mercado consumidor. Como escravo não tem salário, ele não podia consumir, então deixou de trazer benefícios. No ano passado você estudou algumas leis que contribuíram para que, aos poucos, a escravidão acabasse no Brasil: Lei Eusébio de Queiroz, Lei do Ventre Livre, entre outras. Com a Guerra contra o Paraguai (1864-1870), muitos escravos foram libertados para participar dos combates, mesmo assim as elites brasileiras não queriam que a escravidão acabasse. Aos poucos o trabalho escravo foi sendo substituído pelo trabalho de imigrantes vindos da Europa. Finalmente em 1888 a escravidão foi abolida no Brasil. Mas isso não resolveu o problema dos escravos, que ficaram excluídos da sociedade, alguns até sem trabalho.

As elites ficaram indignadas com a abolição, e assim, apoiadas pelo exército, no dia 15 de novembro de 1889 o Brasil deixava de ser uma MONARQUIA e se tornava uma REPÚBLICA, sendo D. Pedro II obrigado a embarcar para Portugal. A primeira fase do período republicano é conhecida como República da Espada (1889-1894), porque nessa fase o Brasil foi governado por membros do exército. Nosso primeiro presidente foi Deodoro da Fonseca, um marechal do exército, e em 1894 houve a primeira eleição. Começa, então, o período chamado República das Oligarquias (1894-1930), popularmente conhecido como República Café-com-Leite, que recebeu esse nome porque todos os presidentes estavam ligados às elites produtoras de café (em São Paulo) e produtoras de leite (em Minas Gerais).

Durante a República Café-com-Leite foram muitos os abusos das elites como o Voto do Cabresto, o Coronelismo e as repressões violentas às revoltas populares. Em 1930, a Política Café-com-Leite sofreu uma revolta: um desentendimento entre as elites de São Paulo e Minas Gerais que provocou uma grande manifestação popular, colocando um homem muito interessante no poder: GETÚLIO VARGAS.

ATIVIDADES EM SALA
1.    Vocabulário Temático (livro didático páginas 60 a 76)
a)      Oligarquia
b)      Voto censitário
c)      Guarda Nacional
d)      Coronelismo
e)      Voto do cabresto

f)         Política dos Governadores

4 de abril de 2016

2016 / 8º ano: AULA 3: “Colonização e Independência dos Estados Unidos”

E aí, minha gente! Espero que estejam curtindo as aulas... Vamos encarar os efeitos do pensamento iluminista fora da Europa?

Vamos começar falando da América Inglesa, alguém sabe que lugar é esse? No ano passado você deve ter estudado o período em que um pessoal saiu da Europa em direção à América em busca de riquezas e da ampliação do comércio. Por isso essas medidas ficaram conhecidas como MERCANTILISMO. Bom, muita gente saiu da Europa: Portugueses, Espanhóis, Franceses, Ingleses... Cada um desses caras veio pra um lugar diferente da América. Mas como saber pra onde cada um veio? É só reparar no idioma: no Brasil, por exemplo, nós falamos português, o que quer dizer que fomos colonizados por portugueses; nos Estados Unidos fala-se o inglês, podemos concluir que eles foram colonizados pelos ingleses. Por isso chamamos essa parte da América de América Inglesa. Resumindo: nesta aula vamos conversar sobre a colonização, a independência e a expansão territorial dos Estados Unidos!

A Inglaterra não era muito rigorosa com suas colônias americanas, até porque muitos ingleses saíram da Europa fugidos, em busca de uma vida melhor. Esse pessoal não queria voltar para a Inglaterra, o que tornava a situação complicada: eles não queriam só explorar mas também povoar o continente americano.

Em 1756 aconteceu uma guerra entre a França e a Inglaterra por causa de territórios na América (Estados Unidos). Apesar de ter vencido, a Inglaterra ficou muito endividada, e acabou aumentando os impostos cobrados dos colonos americanos para tentar sair do vermelho. Resultado: a galera que morava aqui na América ficou indignada e começou a reclamar. No começo as reclamações eram formais: cartas, ofícios, manifestações por escrito... Mas a Inglaterra não queria nem saber de negociar com os colonos.

Começaram, então, algumas manifestações mais diretas. Exemplo disso foi o episódio conhecido como "A Festa do Chá de Boston", quando colonos revoltados com as medidas tomadas em relação ao comércio de chá, se disfarçaram de índios e jogaram todo o carregamento de chá dos navios ingleses no mar. Aí o bicho pegou!

A Inglaterra não podia deixar barato, e implantou medidas ainda piores, inclusive colocando o exército inglês na colônia. Não deu outra: no dia 04 de julho de 1776 os colonos escrevam e aprovaram sua Declaração de Independência. Depois de uma guerra violenta (assista o filme 'O Patriota', que mostra esse conflito), a Inglaterra reconheceu a independência e nascia um novo país chamado Estados Unidos da América, pautado em ideias iluministas de liberdade e igualdade. Menos em relação aos escravos, claro...

2016 / 9º ano: AULA 3 "Revolução Russa"

O que será que deu na cabeça dos russos pra abandonarem uma guerra mundial antes dela acabar? Bem, a situação na Rússia não era das melhores. Vocês acreditam que em pleno século XX eles ainda eram governados por um czar (como se fosse um rei que mandava em tudo e em todos)? Mas a partir da metade do século XIX, o czar Alexandre II começou a fazer umas reformas para que a Rússia se industrializasse como seus vizinhos europeus. Claro que essas reformas não favorecem aos mais pobres, os servos, que se indignaram mas tiveram que aceitar, depois de violentos conflitos com as tropas do governo.

Enquanto os camponeses não tinham terra - para plantar e morar - nem comida, a Rússia foi se industrializando. Mas com que dinheiro? Empréstimos! A população não aceitava essa situação calada, e várias manifestações, como greves, aconteciam com frequência. Em 1905 aconteceu uma dessas manifestações. O conflito foi tão violento que ficou conhecido como Domingo Sangrento. A partir de então, a sociedade começou a se organizar contra o governo, e criou grupos para representar politicamente a galera mais pobre. Esses grupos eram chamados de SOVIETES.

Em busca de ampliar sua influência no mercado mundial, a Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial, ao lado da Inglaterra e da França. Lembrem-se que todo país que entra em guerra pára de produzir comida e começa a produzir armas. Sendo assim, a população da Rússia, que já passava fome, viu sua situação piorar durante a guerra. Os operários criaram, então, um Partido Político que defendia o fim do capitalismo na Rússia (ou seja, chega de produzir para ter lucros enquanto os mais pobres passam fome), e implantar o Socialismo: dividindo as riquezas igualmente para toda a população.

Mas o partido se dividiu porque dentro dele as pessoas pensavam de maneira diferente: de um lado ficaram os Bolcheviques (maioria), liderados por Lenin; e de outro ficaram os Mencheviques (minoria), liderados por Plekhanov.

Em 1917 quem governava a Rússia era o czar Nicolau II. Nesse ano os Mencheviques conseguiram dar um golpe de Estado e assumiram o poder, depondo o cazar. Mas a crise continuou: a Rússia continuava gastando com a guerra e a população continuava sofrendo com os preços altos e a falta de comida. Em outubro do mesmo ano, os Bolcheviques tomaram o poder e tiraram a Rússia da guerra, implantando o Socialismo e distribuindo as riquezas do país para a população. Quem assumiu o poder foi o bolchevique Lenin.

Quando Lenin morreu, em 1924, iniciou-se uma disputa política entre Trotsky e Stalin. Stalin acabou vencendo essa disputa, se tornando um ditador excêntrico até sua morte em 1953. Durante a ditadura stalinista, os países próximos à Rússia que passavam por problemas parecidos aderiram à Revolução Socialista e passaram a compor o que ficou conhecido como União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, e os opositores do governo foram perseguidos e mortos.

16 de março de 2016

8º ano / 2016 - AULA 2 "Revolução Industrial"

Por que será que a Inglaterra era um país tão importante, hein? Vamos descobrir?
Tudo começa refletindo sobre a maneira como os seres humanos produziam suas coisas. A forma predominante era o ARTESANATO, você já deve ter ouvido falar: é quando todas as etapas da produção são feitas pela mesma pessoa, e essa pessoa é dona da matéria-prima e das ferramentas (meios de produção), trabalhando, geralmente, em um cômodo de sua própria casa.
Por volta do século XV, com a galera vindo direto da Europa pra América, os produtos europeus passaram a ser mais procurados, e por isso a produção precisou aumentar. Surgiu aí a MANUFATURA, que era quando o negociante reunia os trabalhadores em oficinas, dava a matéria-prima e uma remuneração pelo trabalho realizado, começando já uma divisão nas etapas da produção (cada trabalhador fazia uma parte do trabalho).
Daí para a utilização de máquinas foi um pulo: os negociantes passaram a investir em máquinas que faziam o trabalho dos seres humanos de um jeito melhor e mais rápido, aumentando a produção. As pessoas foram deixando de trabalhar em casa ou em oficinas, e passaram a ir trabalhar onde as máquinas ficavam: nas FÁBRICAS. O dono das máquinas (meios de produção) era também o dono da matéria-prima, o patrão, e pagava um salário para seus funcionários. Foi uma mudança radical, principalmente porque agora as pessoas tinham que se deslocar para trabalhar, e respeitar horários estabelecidos pelo patrão que visava apenas o lucro. Chamamos isso de MAQUINOFATURA.
Todas essas transformações geraram muitas transformações na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito a comportamentos como alimentação, relacionamento, qualidade de vida... Esse aumento na produção contribuiu para o desenvolvimento de vários setores: transportes (precisavam transportar mercadorias para vender mais);  comunicação (precisavam anunciar os produtos, fazer propaganda); ciência (precisavam aumentar a produção, e assim inventavam máquinas que faziam o trabalho do ser humano de um jeito mais rápido); entre outras. Diante de tantas transformações, chamamos esse período de Revolução Industrial.
Podemos dizer que a Revolução Industrial teve 3 fases importantes:
1ª) onde: Inglaterra / quando: 1760-1860 / O quê: ferro; tecidos (tear); carvão
2ª) onde: Europa Central e Oriental / quando: 1860-1900 / O quê: aço; transportes e comunicação; energia elétrica e petróleo
3ª) onde: mundo todo / quando: século XX / O quê: informática; genética; internet
E foi na Inglaterra que a primeira sementinha dessa REVOLUÇÃO começou, principalmente por causa de alguns fatores: o dinheiro da pirataria, os cercamentos que expulsaram muitos trabalhadores dos campos para as fábricas, as minas de ferro e carvão, o fim do ANTIGO REGIME, a força do puritanismo a favor do lucro, a Revolução Gloriosa que deu origem ao Parlamento. Por isso que a Inglaterra queria a independência da América: não adiantava nada eles aumentarem a produção e não terem pra quem vender, não é mesmo? Então, com os países independentes, a Inglaterra passou a ser a maior potência do mundo.

Cabe ressaltar que a produção de tecidos de algodão foi o carro chefe do aumento da produção, principalmente porque no início eram produzidos pelos escravos (mão de obra BARATA!). Outro detalhe importante foi o surgimento de 2 novas classes sociais:  a Burguesia Industrial (donos dos meios de produção) e o Operariado (trabalhadores assalariados). Futuramente iremos conversar sobre a relação entre essas duas classes... Até lá!

2016 / 9º ano - AULA 2: "Primeira Guerra Mundial"

É isso aí: guerra! Pena que não foi só um filme...

Como vimos na outra aula, a Europa passava por um momento de grande desenvolvimento capitalista. As pessoas realmente achavam que o modo de vida europeu era o melhor do mundo. Diziam até que eles tinham a responsabilidade de 'civilizar' os outros povos, levando até eles o jeito europeu de viver. Esse período ficou conhecido como Belle Epoque, que em francês significa Bela Época. Porém, nem tudo são flores...

Toda essa paz na verdade era uma máscara para os reais conflitos que existiam entre os países europeus há algum tempo. Imaginem se um império vai ser amigo de outro??? Seguem aí 4 problemas que estavam por baixo dos panos da Belle Epoque:

1. Conflitos imperialistas - Alemanha e Itália estavam crescendo economicamente e incomodando o poder de Inglaterra e França

2. Política de Alianças - para se defender dos concorrentes, os países europeus assinavam acordos de proteção mútua (Tríplice Entente e Tríplice Aliança)

3. Corrida Armamentista - as novas tecnologias faziam com que a produção de armas também aumentasse

4. Nacionalismo - muitos territórios na Europa eram dominados por povos distintos. A Sérvia por exemplo, era dominada pelos turcos. Isso fez com que esses povos dominados se indignassem em busca do fortalecimento de sua nação, gerando novos conflitos.

Essa região da Sérvia abrigava outros territórios, como Bósnia e Kosovo, e era conhecida como Península Balcânica, ou Bálcãs. Todo mundo estava de olho nos Bálcãs por causa da disputa territorial (lembra da aula passada? A galera queria mercado consumidor!). Então os países da Europa passaram a se meter na política dessa região. Era uma confusão só! Em 1914, o herdeiro do trono Austríaco estava na região e foi assassinado por um sérvio, pronto: por causa daquelas alianças (política da pré-escola), cada um tomou as dores de seus aliados e começava a Primeira Guerra Mundial.

Foram muitas batalhas sangrentas, cheias de armas modernas e novas táticas de guerra, como as trincheiras, que mataram milhares de pessoas. Em 1917 os Estados Unidos entraram na Guerra ao lado da França e da Inglaterra, colaborando para que Itália, Alemanha e Áustria se rendessem em 1918, quando a guerra chegou ao fim.

No meio dessa confusão, também em 1917, a Rússia (que estava ao lado da França e Inglaterra) abandonou o conflito. Quer saber por que? Então não perca a Aula 3... Até lá!

6 de março de 2016

2016 / 8º ano - AULA 1 "Iluminismo"

Saudações queridos! Bem vindos ao período mais fascinante e revolucionário da História: vamos nos aventurar pelo século XVIII e XIX...

No final do século XVIII a galera da Europa ainda estava dividida em 3 grupos: clero (pessoal da Igreja), nobreza (pessoal da grana) e os que sobravam eram chamados de camponeses ou 3º Estado. Mas nem toda a galera do 3º Estado era de camponeses. Muitos trabalhavam nas cidades prestando serviços ou fazendo comércio (burgueses). O fato é que esse pessoal era o único grupo social que trabalhava e pagava impostos, ou seja, eles sustentavam os outros dois grupos. E por que então eles não mudavam de grupo? Porque nessa época o grupo a que cada indivíduo pertencia era decidido no nascimento: filho de nobre = nobrezinho, e assim por diante. O curioso é que com o tempo alguns burgueses conseguiam ter tanta grana quanto os nobres, mas continuavam sendo burgueses por causa de sua origem. Já pensou se a moda pega? Se seu pai fosse médico você teria que ser médico... Ah não, né!

Bom, quem governava toda essa galera era o rei, e ele tinha poder absoluto. Por isso chamamos esse período de Absolutismo. As pessoas realmente achavam que o fato de nascerem camponesas ou nobres era algo determinado por Deus, assim como o fato do rei ser rei: era a vontade divina! Esse jeito de organizar a sociedade ficou conhecido como Antigo Regime.

Porém, como vocês estão percebendo, os burgueses não estavam muito contentes com essa situação. Muitos intelectuais e estudiosos da época passaram a questionar: será que a Igreja fala a verdadeira vontade de Deus? Será que Deus é tão injusto a ponto de dar privilégios aos nobres e explorar os camponeses e burgueses? Essas ideias novas eram consideradas perigosas, chegaram a ser censuradas (proibidas), e ficaram conhecidas como Ideias Iluministas, ou Iluminismo ou Ilustração. O século XVIII passou para a História como o século das Luzes, ou seja: o século das novas ideias. Legal, né!

Em alguns lugares da Europa, como na Inglaterra e na França, os reis foram perseguidos e mortos por manifestantes revolucionários que não queriam mais o Absolutismo nem o Antigo Regime. Vamos entender melhor algumas ideias iluministas.

O principal objetivo dos iluministas era fazer com que as pessoas se apaixonassem pelo conhecimento, questionando sua realidade e indo em busca de explicações para ela. Muitos foram os filósofos que refletiram sobre a realidade desse período, vejamos alguns:

Voltaire (1694-1778) - Defendia a liberdade de expressão, criticava o Absolutismo e a intolerância religiosa

Diderot (1713-1784) - Escreveu um resumo de todo conhecimento existente na época. Essa obra ficou conhecida como Enciclopédia, já ouviu falar?

D'Alambert (1717-1783) - Ajudou Diderot com a Enciclopédia

Rousseau (1712-1778) - Também criticava o Absolutismo, achava que o líder (rei ou outro) deveria se submeter à vontade do povo - CONTRATO SOCIAL

Adam Smith (1723-1790) - Criticava a interferência dos reis no comércio. Defendia o Liberalismo, ou seja, a livre concorrência e o livre comércio

Montesquieu (1689-1755) - Criticava o Absolutismo e sugeriu que o poder fosse dividido em 3 partes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Vocês acreditam que até hoje usamos isso?

Preocupados com essas novas ideias, alguns reis resolveram se modernizar para não perder o poder. Esses reis ficaram conhecidos como Déspotas Esclarecidos. (Déspota = ditador, líder). Mas como modernizar o Antigo Regime? Claro que eles não queriam perder o poder, então, passaram a estimular o povo a aprender coisas novas. Surgiram aí as primeiras escolas.

Outra ação dos déspotas europeus foi melhorar o comércio com suas colônias na América, a fim de obter mais lucro, dando a falsa ideia de enriquecimento. Falsa porque os lucros ficavam sempre entre os nobres e não entre os reais comerciantes. Essas intervenções deixaram as pessoas que moravam aqui na América indignadas. Mas esse é um assunto pra outra aula... Respira fundo e senta que lá vem História!



2016 / 9º ano - AULA 1: "Imperialismo"

E aí galera, preparados para um super ano letivo cheio de babados fortíssimos?

Então, a gente vai começar falando sobre o fim do século XIX, quando o mundo passava por um momento que ficou conhecido como 2ª Revolução Industrial. Lembrando que indústria é quando eu consigo produzir as coisas de um jeito mais rápido, para poder produzir mais, e assim vender mais, sempre com o objetivo de obter lucro. Com essa preocupação, os países da Europa precisavam cada vez mais de matéria-prima para sua produção crescente, e principalmente: MERCADO CONSUMIDOR. Qual a melhor forma de fazer o comerciante falir? Parando de comprar seus produtos. Sendo assim, os países europeus passaram a disputar lugares que pudessem comprar seus produtos e ainda lhes fornecer matéria-prima para continuar produzindo.Só um detalhe: apesar de não estar na Europa, os Estados Unidos também se industrializaram e também entraram na disputa por mercados consumidores, ok?

Essa produção em busca de lucro é uma super característica do que chamamos de Sistema Capitalista. Esse sistema teve várias fases ao longo da história, mas nesse momento nos interessam apenas 2: a do capitalismo industrial - quando a própria produção se sustentava, e o capitalismo financeiro - quando a produção passou a ser sustentada por investimentos externos (como bancos por exemplo). Claro que com toda essa disputa, algumas medidas não muito honestas foram tomadas pelos grandes empresários: TRUSTE - fusão de 2 empresas do mesmo ramo; CARTEL - acordo entre empresas para combater concorrentes; HOLDING - compra de ações de várias empresas por uma outra que passa a comandar o setor.

Toda essa concorrência favoreceu o desenvolvimento de novas tecnologias, em busca de aprimorar e aumentar a produção. Foi nesse período que surgiram as estradas de ferro, os automóveis e o telefone. Mas de que adianta produzir tanto e não ter pra quem vender? Para resolver esse problema, os países europeus dividiram as terras do planeta entre si, passando a controlar esses lugares (nem sempre de forma amigável) a fim de garantir seus lucros. Por isso chamamos esse período de Imperialismo ou Neocolonialismo: lembrem-se que a função do império é sempre expandir; lembrem-se também que colônia é um lugar que depende de outro para sobreviver. Os lugares 'invadidos' nesse período pelos países imperialistas e colonizadores europeus ficavam dependentes e muitas vezes endividados, sendo obrigados a cumprir medidas que só traziam benefícios para a galera da Europa.

É isso aí minha gente, todos foram felizes para sempre... Mentira!!!! Na próxima aula veremos que alguns países europeus não ficaram contentes com essa 'partilha colonial', e por causa disso vão entrar numa guerra perigosa e cruel. Até lá!