23 de agosto de 2009

Egípcios

O Egito Antigo localiza-se no nordeste da África. Embora fosse cercado por desertos, o aproveitamento de condições naturais favoráveis, como o rio Nilo, possibilitava a fixação de grupos humanos nessa região.

No período das cheias, as águas do Nilo inundavam as terras de suas margens e depositavam rica camada de humos (“Egito: uma dádiva do Nilo”). Quando o rio retornava ao nível normal, o solo que tinha sido inundado estava adequado para o cultivo agrícola, como acontecia na Mesopotâmia.

Os egípcios construíram grandes canais de irrigação para levar as águas do Nilo às regiões mais distantes de suas margens. Também ergueram diques e barragens para proteger vilas e casas das inundações mais violentas, do mesmo modo como foi feitos pelos povos da Mesopotâmia.

Baixo Egito => região mais ao norte (foz do rio) – mais fértil
Alto Egito => na direção Sul (cidade de Mênfis) – menos fértil

Desde 5000 a.C. as regiões do Baixo e do Alto Nilo já eram habitadas por povos sedentários, que praticavam agricultura e dominavam a cerâmica. Para resolver seus problemas sociais, as pessoas começaram a se reunir em tribos, depois em aldeias, em cidades e mais tarde em Estados. Por volta de 3100 a.C. todos os povos se unificaram sob o governo de um comandante: o faraó. A história do Egito pode ser dividida em 3 períodos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.

O faraó era o rei supremo, considerado um deus vivo, responsável pela proteção e prosperidade de seus habitantes. Para governar o Egito, o faraó contava com a ajuda de muitos funcionários, como os escribas, que sabiam ler, escrever e contar. A grande maioria da população era de camponeses e artesãos. Eles cultivavam trigo, cevada e linho, além de legumes e criação de animais. Os artesãos produziam tecidos e objetos para ornamentação do palácio. A quantidade de escravos era pequena, geralmente eram prisioneiros de guerra, eles trabalhavam em serviços variados, mas não eram considerados “mercadoria”, por isso tinha alguns direitos, como as pessoas livres.

Os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam muitos deuses, como Amon-Rá, Osíris, Ísis, Hórus... Esses deus eram cultuados e recebiam oferendas da sociedade. Os egípcios também acreditavam na vida após a morte. Imaginavam que os mortos seriam julgados e poderiam retornar aos seus corpos se fossem absolvidos. Para isso, precisavam que seus corpos fosse conservados, e desenvolveram, então, a técnica da mumificação. Acreditando na ressurreição, os egípcios deixavam, junto à tumba das múmias: alimentos, roupas, jóias... E para os faraós construíam imensas tumbas em forma de pirâmides. O culto aos deuses estimulou a arte, pois era através delas que os egípcios homenageavam suas divindades.

A escrita também se desenvolveu no Egito, pois era necessário registrar os cultos, e a arrecadação dos tributos. Os primeiros sinais foram chamados de hieróglifos, complexos e difíceis de decifrar. Só séculos mais tarde é que a escrita egípcia pôde ser traduzida para um idioma mais simples.

FONTE:
Prof.ª Joice Fernandes

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